domingo, 24 de maio de 2009

10 perguntas que os pais devem fazer aos professores

A participação dos pais na escola ajuda no desempenho escolar das crianças. Uma boa maneira de começar é falando com os mestres.

Pais educam, escolas ensinam: apregoa um velho provérbio. De fato, é um erro atribuir à escola a total responsabilidade pelo desempenho escolar das crianças. Inúmeras pesquisas demonstram que a família tem grande influência na qualidade da Educação dos filhos. Mas o trabalho dos pais precisa estar em sintonia com a escola. E, nada melhor, do que uma conversa (ou várias) com o professor da criança para descobrir como ajudar. "A família tem de contar com a escola para cuidar dos filhos, mas essa responsabilidade deve ser compartilhada. Senão, vira um jogo de empurra-empurra e quem sofre é a criança" diz Luciana Fevorini, coordenadora de ensino fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo.
Como começar a conversa com o professor? O contato pode ser informal, aproveitando as entradas e saídas da escola, ou por meio de um telefonema. "Os pais podem ligar para a escola e perguntar o melhor momento para falar com o professor. Mas a escola deve lembrar que a maioria dos pais trabalham e que, muitas vezes, alguns horários são proibitivos", diz a psicóloga e educadora Ana Inoue. É papel da escola propor momentos de contato entre pais e professores. Se a escola não fizer isso, a família pode exigir a abertura de um espaço para conversa.
Muitos pais, no entanto, podem sentir-se constrangidos em questionar os professores sobre a vida da criança na escola. O motivo, muitas vezes, é o desconhecimento. Demonstrar interesse pelo aprendizado do filho, independente do nível socioeconômico, é o primeiro passo para que ele melhore na escola. "Mesmo que não tenham estudos, os pais podem, sim, conversar com o professor", diz a pedagoga paulista Carmen Galuzzi. Para ajudá-lo na tarefa de iniciar o diálogo com o mestre de seu filho, consultamos especialistas e identificamos 10 perguntas que podem servir de ponto de partida.
1.Meu filho participa das aulas?

2.Como meu filho se relaciona com os colegas, professores e com a escola em geral?

3.Devo ajudar nas tarefas de casa?

4.Como ajudar nas tarefas?

5.Como posso me integrar à escola?

6.Qual a rotina da escola em relação às tarefas?

7.Como a escola organiza comemorações?

8.Como a escola avaliará o avanço do meu filho?

9.Como é a comunicação entre a escola e a família?

10.Qual a sua posição em relação a faltas?


( 03/03/2009-TextoBruna Nicolielo )

terça-feira, 19 de maio de 2009

Professores e pais



Tendo em vista a importância do acompanhamento contínuo dos pais (turno da manhã) na educação dos filhos, os convidaremos para participar de uma reunião no dia 20 de maio de 2009 - 4ª feira, no período da noite .
Já detectamos problemas de infrequência, comportamento e pouco aproveitamento nos estudos de alunos do Ensino Médio e do CPA, apresentando baixo rendimento. Por esse motivo, faremos este chamamento para que os pais fiquem atentos e em parceria conosco estimulem seus filhos a estudarem e aproveitarem a oportunidade da recuperação/reavaliação.
A reunião será fora do turno normal do professor, mas mesmo assim os convido a participar.
Fiquem atentos para os acontecimentos e solicito mais informações sobre a sua disciplina.
Ajudem a divulgar este aviso aos colegas, pois nem todos possuem emails.

Prof. Ingrid Costa

Supervisora Pedagógica

domingo, 17 de maio de 2009

Bullying na escola - Brincadeiras que ferem!

Bullying: brincadeiras que ferem

Ameaças, agressões, humilhações... a escola pode se tornar um verdadeiro inferno para crianças que sofrem nas mãos de seus próprios colegas, ainda mais nos dias de hoje, em que a internet pode potencializar os efeitos devastadores do bullying. Você sabe o que é isso? Onde e como ele ocorre?

Você já ouviu falar de bullying? O termo em inglês pode causar estranhamento a muita gente, mas as atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam, agridem e humilham pessoas – tão comum entre crianças e jovens – é muito familiar a todos. A palavra inglesa 'bully' significa valentão, brigão. Atos como empurrar, bater, colocar apelidos ofensivos, fazer gestos ameaçadores, humilhar, rejeitar e até mesmo ameaçar sexualmente um colega dentro de uma relação desigual de poder, seja por idade, desenvolvimento físico ou relações com o grupo são classificados como bullying. O problema pode ocorrer em qualquer ambiente social – em casa, no clube, no local de trabalho etc –, mas é na escola que se manifesta com mais freqüência.
O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater.
O Bullying é um problema mundial, encontrado em qualquer escola, não se restringindo a um tipo específico de instituição. Esse 'fenômeno' começou a ser pesquisado há cerca de dez anos na Europa, quando se descobriu que ele estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes. Geralmente os pais e a escola não davam muita atenção para o fato, que acreditavam não passava de uma ofensa boba demais para ter maiores conseqüências. No entanto, por não encontrar apoio em casa, o jovem recorria a uma medida desesperada. E no Brasil a situação não é diferente.

"O bullying é praticado em 100% das escolas de todo o mundo. Na maioria das vezes, ele é visto como brincadeira própria do amadurecimento da criança. Mas é devido a essa interpretação equivocada que a prática vem se alastrando cada vez mais. Por outro lado, não devemos generalizar e creditar ao bullying todas as situações que ocorrem dentro e fora da escola, ou de forma virtual. Primeiramente, temos que conhecer o fenômeno e saber diferenciá-lo das brincadeiras próprias da idade", explica a professora Cleo Fante, autora dos livros "Bullying Escolar" e "Bullying e Desrespeito: Como Acabar com Essa Cultura na Escola" (ambos da Editora Artmed), que desde desde 2000 vem pesquisando a questão da violência nas escolas, dedicando-se especialmente ao estudo do fenômeno bullying.

Cleo Fante, autora de Bullying Escolar e Bullying e Desrespeito: Como Acabar com Essa Cultura na Escola Segundo Cleo Fante, o fenômeno vem crescendo em todo o mundo. Em 2000, a média mundial era de 7% a 24% de envolvidos. Hoje, a média é de 5% a 35%. No Brasil os índices são elevados. No estudo, feito com um grupo de 2000 alunos, na região de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, descobriu-se que 49% estavam envolvidos em casos de bullying. Desses, 22% foram considerados vítimas, 15% agressores e 12% vítimas agressoras (aquelas que reproduzem os maus-tratos recebidos). "Caso as escolas não adotem medidas preventivas, o fenômeno pode expandir cada vez mais. Isso se justifica pelo fato de que muitas vítimas reproduzem os maus-tratos sofridos. Muitos agressores também acabam se tornando vítimas, num ciclo vicioso de vitimização", afirma Cleo Fante.

Quem já não teve um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo sofreu na mão de um grupo de colegas que o transformava em 'bode espiatório' de brincadeiras no colégio? Exemplos não faltam. Entre alguns deles está o da gaúcha Daniele Vuoto, que conta toda a sua história em um blog onde também discute sobre o assunto e troca experiências com outras vítimas desse tipo de agressão, psicológica, física e até de assédio sexual.

"O aluno alvo de bullying se culpa muito pelo que acontece, e é preciso esclarecer isso: um aluno que agride outro, na verdade, também precisa de ajuda, pois está diminuindo o outro para se sentir melhor, e certamente não é feliz com isso, por mais de demonstre o contrário. A turma entra na onda por medo, não por concordar. Enxergar a situação dessa forma pode ajudar muito", conta Daniele.

Porém, a realidade de vítimas que 'sofrem em silêncio', como Daniele explica em seu blog, está mudando. Além de atitudes como a da estudante, em que pessoas utilizam a internet para procurar ajuda e trocar experiências, o assunto vêm ganhando corpo e se tornando pauta de veículos de comunicação de massa, a exemplo das matérias veiculadas no Jornal Nacional, da Rede Globo, e em discussões como a realizada no programa Happy Hour, do canal a cabo GNT.

O papel das escolas

Atualmente, diversas pesquisas e programas de intervenção anti-bullying vêm se desenvolvendo na Europa e na América do Norte. Um projeto internacional europeu, intitulado Training and Mobility of Research (TMR) Network Project: Nature and Prevention of Bullying, mantido pela Comissão Européia, teve a sua conclusão em 2001 e engloba campanhas do Reino Unido, Portugal, Itália, Alemanha, Grécia e Espanha.

Diversas discussões com os representantes das escolas participantes no programa foram desenvolvidas para obtenção de alguns princípios básicos na política de intervenção, e estabeleceu-se que, em cada unidade de ensino seria criado um Conselho formado por representantes da comunidade escolar, capaz de definir e priorizar as ações de acordo com os contextos sociais e políticos locais, buscando-se, assim, as soluções mais factíveis para a resolução dos problemas relacionados ao bullying.

No Brasil, o bullying ainda é pouco pesquisado, comentado e estudado, motivo pelo qual não temos indicadores que nos forneçam uma visão global para que possamos compará-lo aos demais países, a não ser dados de alguns estudos. Em levantamento realizado pela professora Ione da Silva Cunha Nogueira (2003) das teses e dissertações sobre o tema “escola e violência” nos programas de Pós-Graduação em Educação da Unesp/Araraquara, abrangendo o período de 1990 a 2000, a autora menciona que, dos trinta e seis trabalhos encontrados nesse período, nenhuma das pesquisas teve como alvo principal o bullying escolar, e sim a violência no ambiente escolar.

Embora as pesquisas ainda sejam modestas, já existem algumas medidas práticas sendo adotadas no país. Entre os dias 28 e 29 de março deste ano, por exemplo, a cidade de João Pessoa, na Paraíba, sediou o I Seminário Paraibano sobre Bullying Escolar. Organizado pela Promotoria de Justiça da Infância e da Adolescência da Paraíba, em parceria com os governos municipal e estadual e o apoio de instituições privadas, o evento teve como objetivo, além de debater o assunto, orientar profissionais da Educação e do Judiciário sobre como lidar com esse problema. A Promotoria de Justiça elaborou um requerimento para acrescentar os casos de bullying ao Disque 100, número nacional criado para denunciar crimes contra a criança e ao adolescente. O documento foi enviado para o Ministério da Justiça e à Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Além disso já existe um projeto de lei, de 2007, que autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas escolas públicas e privadasdo Estado de São Paulo.

Aos diretores, coordenadores e diretores das escolas*

Dicas para reduzir o Bullying dentro das escolas:

Desde o primeiro dia de aula, avisem aos alunos que não será tolerado Bullying nas dependências da escola. Todos devem se comprometer com isso: não o praticando e avisando à direção sempre que ocorrer um fato dessa natureza.

Promovam debates sobre Bullying nas classes, fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado pelos alunos.

Estimulem os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o Bullying e como acham que se deve lidar com esse assunto.

Convoquem assembléias, promovam reuniões ou fixem cartazes, para que os resultados da pesquisa possam ser apresentados a todos os alunos.

Facultem a oportunidade de que os próprios alunos criem regras de disciplina para suas próprias classes. Essas regras, depois, devem ser comparadas com as regras gerais da escola, para que não haja incoerências.

Da mesma maneira, permitam que os alunos busquem soluções capazes de modificar o comportamento e o ambiente.

Sempre que ocorrer alguma situação de Bullying, procurem lidar com ela diretamente, investigando os fatos, conversando com autores e alvos. Quando ocorrerem situações relacionadas a uma causa específica, tentem trabalhar objetivamente essa questão, talvez por meio de algum projeto que aborde o tema. Evitem, no entanto, focalizar alguma criança em particular.

Nos casos de ocorrência de Bullying, conversem com os alunos envolvidos e digam-lhes que seus pais serão chamados para que tomem ciência do ocorrido e participem junto com a escola da busca de soluções.

Interfiram diretamente nos grupos, sempre que isso for necessário para quebrar a dinâmica de Bullying. Façam os alunos se sentarem em lugares previamente indicados, mantendo afastados possíveis autores de Bullying, de seus alvos.

Conversem com a turma sobre o assunto, discutindo sobre a necessidade de se respeitarem as diferenças de cada um. Reflita com eles sobre como deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e respeitados.
*Fonte: Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e a Adolescência (ABRAPIA).

Ciberbullying - perigo anônimo
A internet, que pode ser um instrumento de auxílio às vítimas – como no exemplo de Daniele - também é usada por agressores em uma forma ainda mais prejudicial de bullying, o ciberbullying, que transfere para a internet as agressões que acontecem na sala de aula, no pátio e nos arredores do colégio, transcendendo os limites da instituição de ensino.

Hostilidades sempre existiram no ambiente escolar, mas elas se potencializam na rede mundial de computadores, diante da facilidade atual de criar páginas e comunidades na internet. Para humilhar colegas de escola, os meios utilizados vão desde e-mails e mensagens de celular, passando por fotografias digitais e montagens degradantes, a blogs com mensagens ofensivas. Os ataques também tomam forma em vídeos humilhantes e ofensas em salas de bate-papo.

"No mundo real, a agressão tem começo, meio e fim. Na internet, ela não acaba, fica aquele fantasma", compara Rodrigo Nejm, psicólogo e diretor de prevenção da SaferNet Brasil, ONG cujo foco é desenvolver trabalhos contra a pornografia infantil na web. O resultado preliminar de uma enquete sobre segurança na internet realizada no site da ONG assusta: 46% de 510 crianças e adolescentes que responderam ao questionário afirmam que foram vítimas de agressões pela internet ao menos uma vez; 34,8% dizem que foram agredidos mais de duas vezes.

"A forma virtual é mais fácil de ser empregada do que as demais (física, verbal, sexual, material, psicológica), pois basta um toque na tecla 'enviar' para que os ataques se tornem reais. Tudo pode ser feito de forma anônima", explica Cleo Fante. Na escola, a identificação é mais fácil. Dependendo do grau de intensidade, as conseqüências podem incidir na saúde física, mental e na aprendizagem. Na Inglaterra, essa forma de praticar bullying foi responsável pelo suicídio de alguns adolescentes. E nesta categoria de bullying, não só os colegas da escola são vítimas, mas também professores, coordenadores e diretores de escolas. "Qualquer um de nós pode se tornar vítima de ataques virtuais e se deparar com fotografias montadas, piadinhas, comentários sexistas ou racistas sobre nossa própria intimidade", afirma Cleo Fante.

Segundo um estudo inglês encomendado pela Secretaria da Educação da Inglaterra, a popularização de equipamentos eletrônicos e o acesso à web agravou os casos de bullyng. Na pesquisa, 70% das crianças entre 12 e 15 anos afirmam já terem sido vítimas de ciberbullyng, que pode ser a publicação de foto montagens na internet, a divulgação de vídeos da criança sendo ofendida ou agredida por colegas entre outras formas de constrangimento.

No texto, os pesquisadores afirmam que o bullyng é registrado em diversos países e culturas e pode gerar distúrbios graves nas crianças vítimas deste tipo de assédio. Entre as conseqüências estão o isolamento da criança, a piora no seu nível de aprendizado e a formação de pessoas violentas. O estudo sugere uma ação mais ativa por parte das instituições de ensino para identificar e punir alunos que agridem colegas e sugere que o tema seja discutido em sala de aula, a fim de gerar uma cultura contra o bullying.

Algumas instituições brasileiras de ensino já têm tomado providências práticas para coibir o bullying. Na Escola Estadual Professor Walfredo Arantes Caldas, de São Paulo, alguns professores montaram um blog que informa e discute o problema com seus alunos.

Soluções
De acordo com Daniele, o primeiro passo é que a vítima precisa compreender que ser alvo dessa violência não é motivo de vergonha. Perceber que o silêncio não resolve nada e pedir ajuda. Contar para os pais ou alguém de confiança, além da direção da escola.

"Fazer cursos fora do colégio, atividades com outras pessoas, até cuidar de um bichinho, são coisas simples que ajudam a recuperar a auto-estima. Quanto mais ler sobre o assunto, melhor. Aí aos poucos o aluno vê que não tem culpa do que acontece, e que quem o agride também precisa de ajuda, afinal, agredir outro para se sentir melhor não é algo saudável", acredita.

A discussão também é vista por Cleo Fante como parte da solução do problema. Segundo ela, mesmo a escola não sendo muitas vezes o palco direto dessa forma de ataque, é um espaço que favorece a continuidade dos maus-tratos. Nesse sentido, ela recomenda que especialistas no assunto discutam com os profissionais da escola e com os alunos, encontrando maneiras de prevenir o bullying em suas diversas formas, com o objetivo de melhorar a qualidade das relações pessoais e de ensino.

Be-a-Bá do bullying*

O que é:

Bullying é um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos que são adotados por um ou mais alunos contra outros colegas, sem motivação evidente. Em princípio, pode parecer uma simples brincadeira, mas não deve ser visto desta forma. A agressão moral, verbal e até corporal sofrida pelos alunos provoca dor, angústia e sofrimento na vítima da "brincadeira", que pode entrar em depressão.

As principais formas de maus-tratos:

Físico (bater, chutar, beliscar).
Verbal (apelidar, xingar, zoar).
Moral (difamar, caluniar, discriminar).
Sexual (abusar, assediar, insinuar).
Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir).
Material (furtar, roubar, destroçar pertences).
Virtual (zoar, discriminar, difamar, por meio da internet e celular).
Sinais de que seu filho é vítima bullying
Apresenta com freqüência desculpas para faltar às aulas ou indisposições como dores de cabeça, de estômago, diarréias, vômitos antes de ir à escola.
Pede para mudar de sala ou de escola, sem apresentar movitos convincentes
Apresenta desmotivação com os estudos, queda do rendimento escolar e dificuldades de concentração e aprendizagem.
Volta da escola irritado ou triste, machucado, com as roupas ou materiais sujos ou danificados.
Apresenta aspecto contrariado, deprimido, aflito, ou tem medo de voltar sozinho da escola.
Possui dificuldades de relacionar-se com os colegas e fazer amizades.
Vive isolado em seu mundo e não querer contato com outras pessoas que não façam parte da família.

O que fazer se o seu filho é vítima

Observe qualquer mudança no comportamento.
Estimule para que fale sobre o seu dia-a-dia na escola.
Não culpe a criança pela vitimização sofrida.
Transforme o seu lar num local de refúgio e segurança.
Ajude a criança a expressar-se com segurança e confiança.
Valorize os aspectos positivos da criança e converse sobre suas dificuldades pessoais e escolares.
Procure ajuda psicológica e de profissionais especializados.
Sinais de que seu filho pratica bullying.
Apresenta distanciamento e falta de adaptação aos objetivos escolares.
Volta da escola com ar de superioridade, exteriorizando ou tentando impor sua autoridade sobre alguém.
Apresenta aspecto e/ou atitudes irritadiças, mostrando-se intolerante frente a qualquer situação ou aos diferentes aspectos das pessoas.
Costuma resolver seus problemas, valendo-se da sua força física e/ou psicológica.
Apresenta atitude hostil, desafiante e agressiva com os irmãos e pais, podendo chegar a ponto de atemorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de força física.
Porta objetos ou dinheiro sem justificar sua origem.
Apresenta habilidades em sair-se de "situações difíceis".

O que fazer se o seu filho pratica bullying

Observe atentamente o comportamento e os sentimentos expressos pela criança.
Mantenha tranqüilidade e calma. Converse, objetivando encontrar os motivos que o levam a agir desta maneira.
Reflita sobre o modelo educativo que você está oferecendo ao seu filho.
Evite bater ou aplicar castigos demasiadamente severos. Isso só poderá promover raiva e ressentimentos. Procure profissionais que possam auxiliá-lo a lidar com esse tipo de comportamento.
Dê segurança e amor.
Incentive a mudança de atitudes. Um bom começo é pedir desculpas e deixar a vítima em paz.
Não ignore o fato ou ache desculpas para as suas atitudes. Lembre-se que com o tempo esse comportamento pode conduzir a uma vida delituosa e infeliz.
Procure a direção da escola ou ajuda de um conselho tutelar.
Participe de projetos solidários propostos pela escola e incentive seu filho a participar.

*Fonte: Centro Multiprofissional de Estudos e Orientação Sobre o Bullying Escolar (CEMEOBES).

Saiba mais

>> Texto de Cleo Fante tipo slideshow, com info resumidas, dados estatísticos, entre outros
>> VideoChat que aconteceu após matéria exibida no programa Fantástico, da TV Globo
>> Livro "Violência nas Escolas", produto de uma linha de pesquisas da UNESCO – Brasil, que desde 1997 focaliza temas como: juventude, violência, cidadania e vulnerabilidade social
>> Aula em power point sobre Bullying disponibilizada pelo site observatório da infância

sábado, 16 de maio de 2009

Colegas Meu muito obrigada pela lembrança do meu aniversário.

Eu não poderia deixar passar em branco esse momento
e te agradecer pela lembrança,
você realmente sabe como agradar alguém.
Ser lembrado é uma coisa deliciosa,
mas vindo de uma pessoa que eu gosto tanto, fica melhor ainda.

Muito obrigado, eu nunca mais vou esquecer seu gesto
e sempre que puder vou tentar retribuir com muita alegria,
eu quero que você seja muito feliz
e que receba todas as graças desta vida fazendo dos seus dias,
dias de emoção e harmonia.
Obrigado...

Adorei o presente e a comemoração do meu aniversário. Ser feliz é o meu lema!!!!!!!!!!!! E vocês me ajudam... Valeu!

Prof. Ingrid Costa

domingo, 10 de maio de 2009

A origem do Dia das Mães





A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

"Não criei o dia das mães para ter lucro"

O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravos: símbolo da maternidade

Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.




Texto compilado das seguintes fontes

- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,
http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm
Fontes / Imagens:
· Norman F. Kendall, Mothers Day, A History of its Founding and its Founder, 1937.
· Main Street Mom
· West Virginia Oficial Site

- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.
- Revista Vtrine - artigo - Abril, S.P., 1999

sábado, 9 de maio de 2009

Furg adere parcialmente ao novo Enem


Os candidatos a uma vaga na Universidade Federal do Rio Grande (Furg) em 2010 terão que realizar agora, além do vestibular da instituição, também o Exame Nacional Unificado, o Novo Enem, que será aplicado em outubro deste ano. A decisão de que a Furg irá aderir ao novo modelo de processo de seleção nacional foi anunciada ontem, 8, pelo reitor João Carlos Brahm Cousin, em uma coletiva para a imprensa. A definição aconteceu através de uma reunião realizada pelo Conselho Universitário – Consun da Furg.
Ao lado do vice-reitor Ernesto Luiz Casares Pinto e da pró-reitora de graduação, Cleusa Dias, Cousin explicou que a adoção do Enem para a seleção dos estudantes se dará de forma parcial. O exame nacional unificado irá corresponder a 50% da nota do processo seletivo na universidade. Os outros 50% serão obtidos através do tradicional vestibular. A realização dos “dois” processos inicialmente é de forma transitória. “No ano que vem, faremos uma avaliação dos resultados. Há a possibilidade de aderirmos 100% ao exame unificado nacional para ingresso na universidade em 2010”, explica.
Segundo o reitor, nos próximos meses será discutido e aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Administração da Universidade (Coepea) o edital de detalhamento para o processo de seleção da Furg. Serão avaliados itens como o número de questões; o tempo de realização de provas, que atualmente é de três dias; o conteúdo e se haverá ou não a redação, já que os estudantes deverão fazê-la no novo Enem. Cousin explicou ainda que as vagas remanescentes, ou seja, que não são preenchidas no vestibular, terão como critério de preenchimento exclusivamente o desempenho no novo Enem.
Para o reitor, a nova forma de avaliação representa o início de novos tempos na educação. A proposta do vestibular nacional unificado irá priorizar a multidisciplinariedade que, segundo Cousin, irá incentivar o raciocínio. “Isso irá mobilizar tanto os alunos, quanto as famílias, escolas, governantes e as universidades que terão que estar mais atentos às avaliações”, explicou.
Ele afirmou ainda que a decisão trará tanto benefício para estudantes do Município e região quanto para todo o Brasil. De acordo com o reitor, o objetivo é um processo mais justo, proporcionando acesso à Universidade para todas as pessoas, e não somente àqueles que possuem maior poder aquisitivo. “Dessa forma, poderemos descobrir os muitos talentos da rede pública”, disse. Além disso, através do exame, os estudantes serão avaliados e, sabendo o resultado, poderão escolher qual curso querem concorrer.
Em relação às políticas de assistência estudantil, Cousin argumentou que o ministro da Educação, Fernando Haddad, já acenou quanto à ampliação dos programas de apoio à permanência do estudante na universidade e que essas medidas já vêm crescendo anualmente.
Por fim, Cousin ressaltou que grande parte das universidades federais brasileiras estão aderindo a essa nova proposta. “Nosso objetivo é de que o exame unificado sirva de referência para elevação da qualidade dos ensinos públicos. Sabemos também que os resultados não são de um dia para outro. Nosso olhar é de confiança em uma melhora da educação no País”, disse.
O novo Enem acontece nos dias 3 e 4 de outubro e será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação – Inep/MEC. A prova passará de 63 para 200 questões divididas em quatro provas, que serão realizadas em dois dias. Já a data do vestibular da Furg ainda será definida.


Melina Brum Cezar (Jornal Agora – 09/05/2009)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Profª Ingrid



Hoje é seu aniversário, mas quem festeja sou eu....

Quero festejar o prazer de ter você entre meus amigos!
Que neste dia iluminado você seja ainda mais feliz!
Beijos com carinho, admiração e respeito...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Profº Jankiel

O que vai mudar na sala de aula


( 06 de maio de 2009 - Jornal Zero Hora)

Intenção da SEC é agrupar as disciplinas em quatro áreas de forma gradual a partir de 2010

A secretária estadual da Educação, Mariza Abreu, afirmou ontem que a nova organização dos conteúdos escolares na rede estadual será aplicada de forma gradual a partir de 2010. A proposta que agrupa as disciplinas em quatro áreas do conhecimento prevê o treinamento de professores para que lecionem, também, outras matérias. O projeto será levado à Assembleia Legislativa no mês que vem.

– Não significa que o currículo vai abandonar as disciplinas, mas que estará organizado em áreas em que as pessoas terão de trabalhar de forma integrada. O mesmo professor tem que dominar as disciplinas de sua área – diz Mariza.

A implementação do projeto, na avaliação da secretária, exigirá mudanças nos cursos de formação de professores. Para o Cpers, é um equívoco fazer um professor lecionar em disciplinas como biologia, física e química tendo ele formação em apenas uma.

sábado, 2 de maio de 2009

Parabéns, EscolaTellechea!