Gripe suína: pais e professores podem ajudar a combatê-la
Por José Alves
Em abril de 2009, um novo tipo de vírus da mesma família daquele que transmite a gripe afetava a população mexicana, ganhava espaço na mídia e chamava a atenção do mundo. Inicialmente chamada de "gripe suína", sabe-se que ela é causada pelo Influenza A (H1N1), um subtipo viral resultante da recombinação genética do vírus suíno, aviário e humano, com possibilidade de disseminação global.
Hoje, o Influenza A (H1N1) confirma as expectativas de propagação e está presente nos cinco continentes do planeta, com cerca de 100 mil pessoas infectadas no mundo. Como acontece com qualquer novidade, a falta de informação causa preocupação. Nesse caso, há dúvidas em relação ao potencial destrutivo do vírus.
No mês de junho, a OMS (Organização Mundial de Saúde) classificou o Influenza A (H1N1) como a primeira pandemia – epidemia de origem infecciosa que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes – do século XXI. No século XX, três pandemias assolaram o planeta – gripe espanhola, em 1918; gripe asiática, 1957 e a gripe de Hong Kong, 1968. Mesmo com um alto índice de contaminação, o Influenza A (H1N1) mantém números semelhantes de taxa mundial de letalidade em relação ao da "gripe comum", cerca de 0,45%.
O site da Nova Escola disponibiliza um projeto e um plano de aula sobre o tema. Confira:
• Projeto – A gripe suína e outras epidemias
• Plano de Aula – Gripe suína: uma epidemia
Para prestar esclarecimentos sobre o assunto, a Secretaria da Educação de São Paulo convidou a Dra. Telma Carvalhana, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de São Paulo, para uma vídeoconferência transmitida pela Rede do Saber no último dia 08/07.
Entre diversos assuntos, a especialista diferenciou o H1N1 da gripe comum, do resfriado e da gripe aviária, deu exemplos sobre as formas de transmissão, falou dos sintomas da doença e formas de identificação de uma pessoa com suspeita de contaminação, além de esclarecer o público sobre o tratamento de pacientes portadores do vírus.
Muitos educadores participaram da conversa com perguntas e o ambiente escolar não foi deixado de lado. Dicas de procedimento na escola caso haja desconfiança de algum estudante portar o H1N1 e a importância da limpeza do local foram alguns pontos que a especialista enfatizou. Além das informações em vídeo, o Centro de Vigilância Epidemiológica elaborou também um informativo com orientações de hábitos de higiene no ambiente escolar. A AMB (Associação Médica Brasileira) também produziu um documento com informações para o público. Assista à íntegra da videoconferência e faça o download do documento em power point apresentado pela Dra. Telma Carvalhana durante o evento.
Repercussão da gripe suína na web
Muitos sites abordam o tema de diferentes formas. O EducaRede selecionou alguns links para complementar a sua pesquisa:
EducaRede Argentina
O país apresenta um número elevado de pessoas infectadas. Por isso, a maioria das escolas anteciparam as férias escolares com a intenção de evitar a propagação do vírus entre os jovens. Pensando nisso, a equipe do EducaRede da Argentina elaborou um material especial com uma série de sugestões com recursos educativos, propostas pedagógicas e ferramentas tecnológicas para que professores, pais e alunos possam continuar com atividade escolar em sua casa.
Especiais "gripe suína"
Muitos sites disponibilizam um farto material sobre o assunto. Entre eles, o UOL e a Veja.
Quiz
O site do jornal carioca "O Dia" oferece aos internautas um jogo de perguntas e respostas sobre o assunto. Teste seus conhecimentos.
Anatomia de um vírus
Muito antes do H1N1 aparecer, o site da Discovery Channel já apresentava uma animação interativa com cinco tipos de vírus (Febre Amarela, Gripe, HIV, Sarampo e Ebola). Entre as possibilidades de interação educativa, o internauta pode aprender sobre as diferentes formas de infecção, o que é um vírus, a evolução de um vírus e um panorama de epidemias pelo mundo.
Visite o site do EDUCAREDE.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário!