segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Pesquisa desmistifica uso do gás para cozinhar

O uso da boca maior do fogão, apesar de mais rápido, acaba gastando mais gás do que nas opções menores, diferente do que a maioria das donas de casa sempre pensou.

Professores da Universidade de São Paulo terminaram um estudo que vai surpreender muito cozinheiro por aí. O repórter Dirceu Martins explica o por quê.

Das bocas do fogão, o queimador que oferece mais fogo é o preferido. "Tem mais utilidade pra mim. É muito mais rápido. A chama é maior", conta a auxiliar de serviços, Sirlene Castrequini. Mas, será que compensa?



VEJA DICAS PARA ECONOMIZAR GÁS ENQUANTO COZINHA


"Economiza é claro, tempo", diz a dona de casa, Claudia Prates. A equipe de Nutrição da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto fez um estudo para medir o consumo de gás, durante o preparo de uma dupla bem brasileira: arroz e feijão.

Para o arroz, os pesquisadores usaram uma panela de alumínio de dois litros de volume e receita tradicional para cozinhar uma porção para quatro pessoas.
O feijão foi cozido numa panela de pressão de 4,5 litros, na quantidade que uma família média costuma consumir em uma semana.

Os testes foram repetidos 27 vezes, nas mesmas condições, alternando só o queimador. O resultado surpreendeu: o pequeno levou mais tempo para cozinhar, mas gastou a mesma quantidade de gás que o médio. O grande, apesar de ser cinco minutos mais rápido que os outros dois, consumiu mais.

Trocando em miúdos, para uma porção parecida com a da pesquisa, o queimador grande só serve para economizar um pouco de tempo, porque, em termos de consumo de gás, ele perde feio para os outros dois: quem usa o queimador pequeno ou o médio economiza 27% pra cozinhar arroz e 33%, no preparo do feijão.

A professora responsável pelo estudo lembra que os resultados podem mudar, de acordo com o tamanho da porção e das panelas.

"É uma ilusão pensar que o fato de cozinhar em menos tempo vai significar economia de gás", conta a professora da Faculdade de Medicina da USP-RP, Marta Vieira.



Globo.com -
24/08/09 - 20h33 - Atualizado em 24/08/09 - 21h27

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A caminho da vida eterna

O inventor e futurista americano Ray Kurzweil defende que, graças à evolução tecnológica, nos tornaremos imortais a partir de 2045.

Para o inventor e futurista Ray Kurzweil, ser apenas um humano com inteligência limitada e uma biologia condenada nunca foi o suficiente. Por conta disso ele apareceu com uma ideia chamada singularidade - um tempo no futuro em que, misturados com as máquinas, os humanos vão ficar mais espertos e viverão para sempre.

Do Massachusetts Institute of Technology (MIT) à Casa Branca, há gente que ou detesta a ideia ou não vê a hora de que esse dia chegue. Algum de nós estará vivo para presenciar isso?

Aos 16 anos, Ray Kurzweil - hoje com 61 - já aparecia na TV dos Estados Unidos para mostrar músicas que havia composto no computador. Depois de estudar no MIT, ele ganhou milhões de dólares devido a invenções como o teclado eletrônico que leva seu nome - criado para seu amigo Stevie Wonder -, o programa de reconhecimento óptico de caracteres OCR e softwares que reconhecem a fala humana e a transcrevem em arquivos de texto e vice-versa.

Entre uma criação e outra, ele diz tomar mais de 150 suplementos alimentares. O objetivo: estar na melhor forma possível para o dia em que a singularidade chegar.

*Quando chegaremos à singularidade?
Ray Kurzweil: Por volta de 2045. Nós somos um híbrido de tecnologia biológica e não-biológica. Uma porção de gente tem dispositivos eletrônicos em seus cérebros, por exemplo. A mais nova geração desses apetrechos permite que alguns programas médicos sejam baixados em um computador dentro da sua cabeça. Se você considerar que daqui a 25 anos essas tecnologias vão estar 100 mil vezes menores e 1 bilhão de vezes mais poderosas, tem uma ideia de como isso é factível. E, apesar de a maioria de nós não ter computadores nos corpos, eles já são parte de quem nós somos.




domingo, 9 de agosto de 2009

domingo, 2 de agosto de 2009

CONTROLE SUAS FINANÇAS

Controle suas finanças

Você sabe para onde vai o seu dinheiro todos os meses? Caso não tenha resposta para essa pergunta, é provável que ele esteja indo para onde não deve: em gastos desnecessários.
Controlar suas finanças deve ser um hábito. Não com o objetivo de restringir seus sonhos de consumo, mas sim de convidá-lo a planejar melhor a realização da cada um deles, gastando o seu dinheiro de maneira mais inteligente e equilibrada. Você se surpreenderá com os resultados!
Controle suas finanças
Você sabe para onde vai o seu dinheiro todos os meses? Caso não tenha resposta para essa pergunta, é provável que ele esteja indo para onde não deve: em gastos desnecessários.
Controlar suas finanças deve ser um hábito. Não com o objetivo de restringir seus sonhos de consumo, mas sim de convidá-lo a planejar melhor a realização da cada um deles, gastando o seu dinheiro de maneira mais inteligente e equilibrada. Você se surpreenderá com os resultados!
No mundo de hoje, o uso do crédito está integrado à vida cotidiana. Todavia, o uso sábio do crédito é fundamental. Quando você decidir usar uma linha de crédito, é necessário verificar se ela corresponde às suas necessidades e usá-la com responsabilidade.
Você ficará surpreso com quanto dinheiro poderá economizar com um pouco de planejamento. Se seu orçamento for realista e se você o usar para orientar suas despesas, estará prevenido para emergências financeiras e outros gastos inesperados. Você também estará melhor preparado para um futuro financeiro seguro.
elaborar um orçamento
Primeiro passo: calcule sua renda
O orçamento pode ser dividido, basicamente, em quatro passos. Confira:

Primeiro passo: calcule sua renda

A maioria das pessoas começa o seu orçamento do lado errado: pelas despesas, quando o ponto de partida deveria as receitas. Pense a respeito: você deve gastar de acordo com o dinheiro que tem disponível, certo?

Pode-se dizer, então, que as receitas (quanto você ganha) definem o seu poder de consumo. Seus gastos devem se adaptar a essa realidade.

E o que entra nessas receitas? Inclua aqui o seu salário, rendimento com aplicações financeiras, ou aluguel.

Observe seu holerite:

Você entende bem o recebimento do seu salário? Se a sua remuneração hoje é de R$ 2 mil, isso não significa que esse dinheiro estará efetivamente na sua conta bancária todo mês. Já parou para analisar os descontos? Lembre-se: o valor que lhe interessa, no orçamento, é o salário líquido.

Faça um teste. Respondendo às questões abaixo, você conseguirá saber o quanto conhece da sua própria receita!

qual é o seu salário bruto (antes da incidência dos impostos e das contribuições)?
quais os descontos que aparecem no seu holerite?
que período de pagamento o seu contracheque cobre?
quanto, do seu salário bruto, você deduz para pagamento de um plano de aposentadoria?
qual o valor atual do seu salário líquido?
quanto você estima receber (em salários) anualmente?
Um lembrete: só coloque na "lista" o que efetivamente você receber: uma estimativa de bonificação ou a possibilidade de receber comissão por um serviço não deve ser considerada. Afinal, ela pode não vir e contar com o dinheiro antes da hora pode ser um problema!

Da mesma forma, limites do seu cheque especial e do cartão de crédito não entram na definição da sua receita mensal. Lembre-se: o crédito deve ser utilizado de forma consciente.
Segundo passo: analise os seus gastos
Agora é hora de listar todas as suas despesas. Primeiro, você deve relacionar as fixas, ou seja, aquelas que não costumam variar (aluguéis, salários de empregados domésticos, encargos sociais e trabalhistas etc.).

Ainda nas despesas, reflita muito bem sobre os gastos semi-variáveis (alimentação, conta de luz, água, telefone etc.) e os variáveis (roupas, calçados, presentes, viagens, cinema, tarifa bancária etc.).

Procure analisar muito bem os gastos invisíveis: são pequenas despesas do dia-a-dia que levam o dinheiro da família sem que ninguém perceba: o lanche da escola do seu filho, o cafezinho antes do trabalho, as revistas que vocês compram e pouco lêem são alguns exemplos.

Faça uma experiência para começar: aproveite o próximo mês para juntar todos os recibos que receber e, caso identifique algum outro item que merece atenção, inclua-o no seu orçamento.

Receita Orçamento Despesa Real Diferença
Emprego #1 R$ R$ R$
Emprego #2 R$ R$ R$
Outros R$ R$ R$
Renda mensal total R$ R$ R$
Gastos R$ R$ R$
Despesas fixas
Habitação (aluguel, prestação do imóvel, condomínio, seguros, etc) R$ R$ R$
Seguro do carro R$ R$ R$
Prestação do carro R$ R$ R$
Cartões de Crédito (caso de pagamento parcial mensal) R$ R$ R$
Despesas variáveis
Quantias despendidas com investimentos (fundos, ações, fundo de aposentadoria, poupanças, etc) R$ R$ R$
Alimentação - restaurantes R$ R$ R$
Serviços (água, luz, Internet, gás, telefone) R$ R$ R$
Transporte
Transporte (metrô/ônibus/táxi) R$ R$ R$
Gasolina e óleo R$ R$ R$
Estacionamento e pedágios R$ R$ R$
Reparos e manutenção carro R$ R$ R$
Outros
Saúde (médicos e remédios) R$ R$ R$
Presentes e doações R$ R$ R$
Vestuário R$ R$ R$
Lazer e viagens R$ R$ R$
Manutenção e decoração/utensílios moradia R$ R$ R$
Cuidados pessoais - esporte, cabeleireiro, perfumaria R$ R$ R$
Educação (escolas e cursos - por um periodo longo torna-se despesa fixa) R$ R$ R$
Empregados (diarista, faxineira, cozinheira) R$ R$ R$
Despesas mensais totais R$ R$ R$

(Caso você não esteja pagando o saldo total de seus cartões de crédito todo mês, não deixe de acompanhar quanto o banco está cobrando de você, bem como quanto você pagará e quanto de juros será adicionado aos saldos ao quitar suas contas).

Depois de ter criado seu orçamento, você precisa guardar os dados de sua renda e despesas reais.

Essas informações o ajudam a entender quaisquer diferenças entre o valor que você orçou (Orçamento) e o que você gastou realmente (Despesa Real) no mês ou período.

Pode-se dizer que essa é a hora da verdade! Compare o quanto recebe com aquilo que gasta. Qual é a sua situação?
orçamento
Quarto passo: acompanhamento, cortes e metas
Caso esteja gastando menos ou em linha com o que ganha, vale a pena refletir sobre a qualidade destes gastos.

Se estiver com o orçamento equilibrado, mas não estiver poupando, procure cortar gastos, de forma a investir ao menos 10% daquilo que recebe. Tenha como meta montar uma reserva de emergência equivalente a ao menos seis meses de suas despesas correntes.

Se você está gastando mais do que recebe, não há alternativa, a não ser cortar gastos. Converse com sua a família, todos devem estar envolvidos nesse esforço. Mesmo que seja o responsável financeiro pela família, não é o único a gastar, de forma que todos devem estar envolvidos neste objetivo.

NUNCA É TARDE PARA COMEÇAR! COMECE AGORA!

Você sabe o que é depressão?

O que é depressão?

Todos ocasionalmente sentem-se tristes ou melancólicos, porém isso geralmente passa em até alguns dias. Quando a pessoa tem um transtorno depressivo, este interfere com atividades cotidianas, funcionamento normal, e causa dor tanto para o paciente quanto para aqueles que se importam com ele. Depressão é uma doença comum mas séria, e a maioria que sofre dela precisa de tratamento para melhorar.
Muitas pessoas com doença depressiva nunca procuram tratamento. Porém, a grande maioria das pessoas, até aquelas com depressão mais severa, podem melhorar com tratamento. Pesquisas intensivas sobre a depressão têm resultado em desenvolvimento de remédios, psicoterapias, e outros métodos de tratamento para pessoas com transtorno depressivo.

Tipos de depressão

Há vários tipos de depressão. Os tipos mais comuns de transtornos depressivos são transtorno depressivo maior e distimia.
O transtorno depressivo maior é caracterizado pela combinação de sintomas que interferem com a capacidade da pessoa trabalhar, dormir, estudar, comer e aproveitar atividades que antes eram prazerosas. Transtorno depressivo maior é incapacitante e impede a pessoa de funcionar normalmente. Um episódio de transtorno depressivo maior pode ocorrer apenas uma vez na vida da pessoa, porém o mais freqüente é que ele seja recorrente.
A distima é caracterizada por sintomas de depressão de longo prazo (2 anos ou mais) porém menos intensos, os quais apesar de não serem incapacitantes podem impedir a pessoa de funcionar normalmente ou sentir-se bem. Pessoas com distima podem também experimentar um ou mais episódios de depressão maior durante a vida.

Outros tipos de depressão

Alguns tipos de depressão exibem características levemente diferentes do que as já descritas, ou podem se desenvolver sob circunstâncias particulares. Porém, nem todos os cientistas concordam em como caracterizar e definir esses tipos de depressão, os quais incluem:
* Depressão psicótica, a qual ocorre quando uma doença depressiva severa é acompanhada de alguma forma de psicose, como rompimento com a realidade, alucinações e delírios.
* Depressão pós-parto, a qual é diagnosticada se uma nova mãe desenvolver episódio de transtorno depressivo maior dentro de um mês após o parto. Estima-se que 10 a 15% das mulheres experimentam depressão pós-parto depois de dar a luz.
* Transtorno afetivo sazonal, o qual é caracterizado pelo aparecimento de doença depressiva durante o inverno quando há menos luz natural. Esse tipo de depressão geralmente some durante a primavera ou verão. O transtorno afetivo sazonal pode ser tratado eficientemente com terapia da luz, porém quase metade do pacientes não respondem ao tratamento com somente essa terapia. Antidepressivos e psicoterapia podem reduzir os sintomas de transtorno afetivo sazonal, sozinhos ou em combinação com terapia da luz.
* Transtorno bipolar, também chamado de doença maniaco-depressiva, não é tão comum quanto distimia e transtorno depressivo maior. O transtorno bipolar é caracterizado por alterações cíclicas de humor, que vão desde euforia (mania) até depressão.

Quais são os sinais e sintomas de depressão

Pessoas com depressão não experimentam todas os mesmos sintomas. A gravidade, freqüência e duração dos sintomas variam de acordo com o indivíduo e sua doença depressiva em particular.

Os sintomas de depressão incluem:
* Tristeza persistente, ansiedade e sentimento de “vazio”.
* Pessimismo e falta de esperança.
* Sentimento de culpa, inutilidade e desamparo.
* Falta de interesse em atividades que antes eram prazerosas, incluindo sexo.
* Fadiga e falta de energia.
* Dificuldade de concentração, de lembrar detalhes, e de tomar decisões.
* Insônia ou sono excessivo.
* Comer demais ou ter falta de apetite.
* Pensamentos suicidas, e tentativas de suicídio.
* Dores persistentes, dor de cabeça, cólicas ou problemas digestivos que não melhoram com tratamento.

Causas de depressão

Não há uma causa única para depressão. Ao invés disso, a depressão é resultado de várias causas com combinação de fatores genéticos, bioquímicos, ambientais e psicológicos.
Pesquisas indicam que doenças depressivas são transtornos cerebrais. Tecnologias de imagem do cérebro, como ressonância magnética, têm mostrado que o cérebro da pessoa com depressão parece diferente. As partes do cérebro responsáveis por regular o humor, pensamento, apetite e comportamento parecem funcionar anormalmente. Adicionalmente, importantes neurotransmissores (químicos que as células cerebrais usam para se comunicar) parecem desequilibrados. Porém, as imagens não revelam as causas da depressão.
Alguns tipos de depressão tendem a ocorrer em membros da mesma família, sugerindo relação genética. Porém, depressão também pode ocorrer em pessoas sem histórico familiar de transtornos depressivos. Pesquisas genéticas indicam que o risco de depressão resulta de influência de múltiplos genes agindo em conjunto com o ambiente ou outros fatores.
Adicionalmente, trauma, perda de pessoa querida, dificuldade de relacionamento, ou situação estressante podem engatilhar episódio de depressão. Episódios subseqüentes de depressão podem ocorrer com ou sem o gatilho.

Você faz alguma atividade fisica? Faz bem à saúde! Tente!

As evidências estão aumentando e são mais convincentes que nunca! Pessoas de todas as idades, que estão de um modo geral inativas fisicamente, podem melhorar sua saúde e bem-estar ao praticar atividade física moderada regularmente.
Atividade física também:
* ajuda a controlar o peso corporal;
*contribui para ossos, articulações e músculos sadios;
* reduz o índice de quedas em idosos;
* ajuda a aliviar a dor da artrite;
* diminui os sintomas de ansiedade e depressão;
* e está associada a menor número de hospitalizações, visitas médicas e medicação.
Ainda mais, a atividade física não precisa ser extenuante para ser benéfica e pessoas de todas as idades obtêm benefícios ao participar regularmente de atividade física moderada por 5 ou mais dias da semana.
Atividade física regular pode melhorar sua saúde e reduzir os risco de morte prematura das seguintes formas:

Reduz o risco de desenvolver doença cardíaca coronária e as chances de morrer disso

Reduz o risco de infarto.

Reduz o risco de ter um segundo ataque cardíaco em pessoas que já tiveram um ataque.

Diminui tanto o colesterol total quanto os triglicerídeos, e eleva o bom colesterol HDL.

Diminui o risco de desenvolver pressão alta.

Ajuda a reduzir a pressão arterial em pessoas que já têm hipertensão.

Diminui o risco de desenvolver diabetes tipo 2 (não dependente de insulina).

Reduz o risco de câncer de cólon.

Ajudas as pessoas a conseguirem e manter um peso ideal.

Reduz os sentimentos de depressão e ansiedade.

Promove o bem-estar psicológico e reduz sentimentos de estresse.

Ajuda a construir e manter articulações, músculos e ossos saudáveis.

Ajuda pessoas mais velhas a ficarem mais fortes e serem mais capazes de moverem-se sem cair o ficar excessivamente cansadas.

A falta de atividade física pode prejudicar sua saúde? Evidências mostram que pessoas que não praticam atividades físicas definitivamente não estão ajudando sua saúde e provavelmente a estão prejudicando. Quanto mais examinamos os riscos para a saúde associados à falta de atividade física, mais convencidos ficamos que pessoas que não praticam atividade física devem começar a se exercitar.