Controle suas finanças
Você sabe para onde vai o seu dinheiro todos os meses? Caso não tenha resposta para essa pergunta, é provável que ele esteja indo para onde não deve: em gastos desnecessários.
Controlar suas finanças deve ser um hábito. Não com o objetivo de restringir seus sonhos de consumo, mas sim de convidá-lo a planejar melhor a realização da cada um deles, gastando o seu dinheiro de maneira mais inteligente e equilibrada. Você se surpreenderá com os resultados!
Controle suas finanças
Você sabe para onde vai o seu dinheiro todos os meses? Caso não tenha resposta para essa pergunta, é provável que ele esteja indo para onde não deve: em gastos desnecessários.
Controlar suas finanças deve ser um hábito. Não com o objetivo de restringir seus sonhos de consumo, mas sim de convidá-lo a planejar melhor a realização da cada um deles, gastando o seu dinheiro de maneira mais inteligente e equilibrada. Você se surpreenderá com os resultados!
No mundo de hoje, o uso do crédito está integrado à vida cotidiana. Todavia, o uso sábio do crédito é fundamental. Quando você decidir usar uma linha de crédito, é necessário verificar se ela corresponde às suas necessidades e usá-la com responsabilidade.
Você ficará surpreso com quanto dinheiro poderá economizar com um pouco de planejamento. Se seu orçamento for realista e se você o usar para orientar suas despesas, estará prevenido para emergências financeiras e outros gastos inesperados. Você também estará melhor preparado para um futuro financeiro seguro.
elaborar um orçamento
Primeiro passo: calcule sua renda
O orçamento pode ser dividido, basicamente, em quatro passos. Confira:
Primeiro passo: calcule sua renda
A maioria das pessoas começa o seu orçamento do lado errado: pelas despesas, quando o ponto de partida deveria as receitas. Pense a respeito: você deve gastar de acordo com o dinheiro que tem disponível, certo?
Pode-se dizer, então, que as receitas (quanto você ganha) definem o seu poder de consumo. Seus gastos devem se adaptar a essa realidade.
E o que entra nessas receitas? Inclua aqui o seu salário, rendimento com aplicações financeiras, ou aluguel.
Observe seu holerite:
Você entende bem o recebimento do seu salário? Se a sua remuneração hoje é de R$ 2 mil, isso não significa que esse dinheiro estará efetivamente na sua conta bancária todo mês. Já parou para analisar os descontos? Lembre-se: o valor que lhe interessa, no orçamento, é o salário líquido.
Faça um teste. Respondendo às questões abaixo, você conseguirá saber o quanto conhece da sua própria receita!
qual é o seu salário bruto (antes da incidência dos impostos e das contribuições)?
quais os descontos que aparecem no seu holerite?
que período de pagamento o seu contracheque cobre?
quanto, do seu salário bruto, você deduz para pagamento de um plano de aposentadoria?
qual o valor atual do seu salário líquido?
quanto você estima receber (em salários) anualmente?
Um lembrete: só coloque na "lista" o que efetivamente você receber: uma estimativa de bonificação ou a possibilidade de receber comissão por um serviço não deve ser considerada. Afinal, ela pode não vir e contar com o dinheiro antes da hora pode ser um problema!
Da mesma forma, limites do seu cheque especial e do cartão de crédito não entram na definição da sua receita mensal. Lembre-se: o crédito deve ser utilizado de forma consciente.
Segundo passo: analise os seus gastos
Agora é hora de listar todas as suas despesas. Primeiro, você deve relacionar as fixas, ou seja, aquelas que não costumam variar (aluguéis, salários de empregados domésticos, encargos sociais e trabalhistas etc.).
Ainda nas despesas, reflita muito bem sobre os gastos semi-variáveis (alimentação, conta de luz, água, telefone etc.) e os variáveis (roupas, calçados, presentes, viagens, cinema, tarifa bancária etc.).
Procure analisar muito bem os gastos invisíveis: são pequenas despesas do dia-a-dia que levam o dinheiro da família sem que ninguém perceba: o lanche da escola do seu filho, o cafezinho antes do trabalho, as revistas que vocês compram e pouco lêem são alguns exemplos.
Faça uma experiência para começar: aproveite o próximo mês para juntar todos os recibos que receber e, caso identifique algum outro item que merece atenção, inclua-o no seu orçamento.
Receita Orçamento Despesa Real Diferença
Emprego #1 R$ R$ R$
Emprego #2 R$ R$ R$
Outros R$ R$ R$
Renda mensal total R$ R$ R$
Gastos R$ R$ R$
Despesas fixas
Habitação (aluguel, prestação do imóvel, condomínio, seguros, etc) R$ R$ R$
Seguro do carro R$ R$ R$
Prestação do carro R$ R$ R$
Cartões de Crédito (caso de pagamento parcial mensal) R$ R$ R$
Despesas variáveis
Quantias despendidas com investimentos (fundos, ações, fundo de aposentadoria, poupanças, etc) R$ R$ R$
Alimentação - restaurantes R$ R$ R$
Serviços (água, luz, Internet, gás, telefone) R$ R$ R$
Transporte
Transporte (metrô/ônibus/táxi) R$ R$ R$
Gasolina e óleo R$ R$ R$
Estacionamento e pedágios R$ R$ R$
Reparos e manutenção carro R$ R$ R$
Outros
Saúde (médicos e remédios) R$ R$ R$
Presentes e doações R$ R$ R$
Vestuário R$ R$ R$
Lazer e viagens R$ R$ R$
Manutenção e decoração/utensílios moradia R$ R$ R$
Cuidados pessoais - esporte, cabeleireiro, perfumaria R$ R$ R$
Educação (escolas e cursos - por um periodo longo torna-se despesa fixa) R$ R$ R$
Empregados (diarista, faxineira, cozinheira) R$ R$ R$
Despesas mensais totais R$ R$ R$
(Caso você não esteja pagando o saldo total de seus cartões de crédito todo mês, não deixe de acompanhar quanto o banco está cobrando de você, bem como quanto você pagará e quanto de juros será adicionado aos saldos ao quitar suas contas).
Depois de ter criado seu orçamento, você precisa guardar os dados de sua renda e despesas reais.
Essas informações o ajudam a entender quaisquer diferenças entre o valor que você orçou (Orçamento) e o que você gastou realmente (Despesa Real) no mês ou período.
Pode-se dizer que essa é a hora da verdade! Compare o quanto recebe com aquilo que gasta. Qual é a sua situação?
orçamento
Quarto passo: acompanhamento, cortes e metas
Caso esteja gastando menos ou em linha com o que ganha, vale a pena refletir sobre a qualidade destes gastos.
Se estiver com o orçamento equilibrado, mas não estiver poupando, procure cortar gastos, de forma a investir ao menos 10% daquilo que recebe. Tenha como meta montar uma reserva de emergência equivalente a ao menos seis meses de suas despesas correntes.
Se você está gastando mais do que recebe, não há alternativa, a não ser cortar gastos. Converse com sua a família, todos devem estar envolvidos nesse esforço. Mesmo que seja o responsável financeiro pela família, não é o único a gastar, de forma que todos devem estar envolvidos neste objetivo.
NUNCA É TARDE PARA COMEÇAR! COMECE AGORA!
domingo, 2 de agosto de 2009
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