sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A caminho da vida eterna

O inventor e futurista americano Ray Kurzweil defende que, graças à evolução tecnológica, nos tornaremos imortais a partir de 2045.

Para o inventor e futurista Ray Kurzweil, ser apenas um humano com inteligência limitada e uma biologia condenada nunca foi o suficiente. Por conta disso ele apareceu com uma ideia chamada singularidade - um tempo no futuro em que, misturados com as máquinas, os humanos vão ficar mais espertos e viverão para sempre.

Do Massachusetts Institute of Technology (MIT) à Casa Branca, há gente que ou detesta a ideia ou não vê a hora de que esse dia chegue. Algum de nós estará vivo para presenciar isso?

Aos 16 anos, Ray Kurzweil - hoje com 61 - já aparecia na TV dos Estados Unidos para mostrar músicas que havia composto no computador. Depois de estudar no MIT, ele ganhou milhões de dólares devido a invenções como o teclado eletrônico que leva seu nome - criado para seu amigo Stevie Wonder -, o programa de reconhecimento óptico de caracteres OCR e softwares que reconhecem a fala humana e a transcrevem em arquivos de texto e vice-versa.

Entre uma criação e outra, ele diz tomar mais de 150 suplementos alimentares. O objetivo: estar na melhor forma possível para o dia em que a singularidade chegar.

*Quando chegaremos à singularidade?
Ray Kurzweil: Por volta de 2045. Nós somos um híbrido de tecnologia biológica e não-biológica. Uma porção de gente tem dispositivos eletrônicos em seus cérebros, por exemplo. A mais nova geração desses apetrechos permite que alguns programas médicos sejam baixados em um computador dentro da sua cabeça. Se você considerar que daqui a 25 anos essas tecnologias vão estar 100 mil vezes menores e 1 bilhão de vezes mais poderosas, tem uma ideia de como isso é factível. E, apesar de a maioria de nós não ter computadores nos corpos, eles já são parte de quem nós somos.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário!